Sexo, drogas, rock’n’roll e as garotas de “Crepúsculo”?! Não ria no entanto, porque Kristen Stewart e especialmente Dakota Fanning abalaram a casa com o seu melhor em “The Runaways”, um relato eletrizante da ascensão rápida e queda da banda do título.
Esqueça os créditos de diretora executiva para Joan Jett, o crédito real do filme é onde a diretora Floria Sigismondi encontrou seu material – A biografia da cantora Cherie Currie.
De fato, “The Runaways” é tomado e quase engolido pela interpretação de Fanning da cantora (não tão diferente do modo com o que Currie comandava o grupo). A primeira olhada como uma adolescente literalmente se transformando em mulher, essa é a performance que parece com certeza lançar Fanning em uma nova e emocionante fase de sua carreira. De um entusiasta amuado David Bowie para uma deusa do rock, Fanning vende, vende, vende. Eu assistiria aquela banda. Com certeza.
Stewart como Joan Jett fisicamente incorpora o papel e problemas e rosnados que o papel demanda. É Jett que com certeza é a primeira a lançar a banda aos olhos do maníaco Kim Fowley, interpretado por Michael Shannon. Mas o filme se encontra centralizado nas performances memoráveis quando a Cherie de Fanning faz testes para a banda em um trailer muito ruim. Fowley sabe do sucesso do visual de Currie, mas precisa influenciar a mulher má e sexy que há nela. Assistir com admiração o momento em que a música de assinatura da banda “Cherrry Bomb” é criada e Fanning se transforma na mulher líder que ela é destinada a ser. É a cena do filme.
Falando em Shannon, é preciso prestar atenção nele (assim como em todos os seus trabalhos) Fowley está uma vez no SNL como a caricatura de um gerente monstruoso e uma reconhecida criatura humana. Shannon vai ao extremo para o papel e funciona. Quem mais conseguiria bater de frente com essas mulheres?
FONTE: DIVA KRISTEN STEWART
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