A atriz retorna em grande estilo com seu primeiro papel totalmente adulto em ‘On the Road’, uma mistura de sexo, drogas e poesia ‘Beat’
Depois de fechar a saga Crepúsculo, Kristen Stewart retorna aos cinemas com um dos seus primeiros papéis realmente adulto. A atriz faz o papel de Marylou,principal personagem feminino em On the road (na estrada), a adaptação do famoso romance de Jack Kerouac dirigido pelo brasileiro Walter Salles, com o qual tem como objetivo quebrar a imagem virginal que lhe conferia Bella Swan.
Vestida com camiseta de Blondie, microshorts preto e jaqueta de couro laranja da Balenciaga (marca a elegeu como imagem)escolhido repetidamente como uma imagem, a atriz concordou em responder às nossas perguntas se desculpando por não remover um enorme óculos de sol, que pretendiam camuflar “um resfriado terrível “.
Como se entra na pele de um personagem fictício inspirado por um outro de verdade? A responsabilidade deve ser dobrada, já que você tem que fazer justiça ao livro, mas também ao espírito da autêntica Geração Beat.
Essa é a palavra que melhor resume: responsabilidade. Me sinto assim trabalhando no filme. Eu li o livro aos 14 anos e diria que foi a primeira vez que eu gostei de uma leitura. Descobri que a leitura era algo que eu gostava graças a este livro. E me permitiu descobrir muitos outros autores que me marcaram. Lê-lo foi a abertura da minha adolescência, essa época tão cheia de emoções, de paixão e convicções fortes.
No filme excedem sexo e drogas. Até que ponto te contrariou enfrentar essas cenas?
Não me incomodou em nada. Eu me senti muito segura e protegida. Eu senti que eu devia isso para o personagem. Eu sou muito diferente dela, mas eu sabia que tinha de perder o controle para fazer um bom trabalho. Eu sou muito introspectiva, enquanto Marylou é muito mais aberta. A nudez e as drogas foi igual. Se eu disser a verdade, eu quase estava disposta … Meu Deus, isso vai parecer genial em sua manchete [sorri].
Você diria que as experiências dos personagens eram mais transgressoras do que são agora?
Eu não sei. Você usar drogas e fazer sexo com promiscuidade pode ser considerado mais sórdido agora do que nos anos cinquenta. Eu diria que, para esses personagens, era uma maneira de tirar mais proveito da vida.
