NOVA YORK – Robert Pattinson estava perto de terminar as filmagens do último filme de Crepúsculo, concluindo um capítulo da sua vida que o tirou da quase escuridão e estava a preparar-se para o cuspir fora… para onde exatamente? Crepúsculo tornou-o extravagantemente famoso, mas os seus próximos passos eram inteiramente incertos.
“Foi de repente,” diz, que veio o roteiro de Cosmópolis de David Cronenberg, o reverenciado diretor canadiano de thrillers psicológicos (“Videodrome,” “Eastern Promises”) que frequentemente persegue o espírito através do corpo. Pattinson, nunca tinha conhecido ou falado com Cronenberg, fez um pouco de pesquisa: ele pesquisou no Rotten Tomatoes “e ele tina algo como 98% de aprovação,” diz ele.
“Foi como: Ok, este é o meu próximo trabalho,” diz Pattinson.
Aos 26, Pattinson pode ser um dos rostos mais famosos do planeta, mas ele continua a certificar-se das suas habilidade como um ator – uma profissão, diz, que ele nunca ansiou, caiu dentro por uma chance e sempre achou desconfortável. A sua trajetória única começou com Harry Potter e o Cálice de Fogo e Little Ashes, no qual ele interpreta Salvador Dali.
“Então eu consegui Crepúsculo e isso subitamente tornou-se um mundo massivamente diferente para navegar,”Pattinson disse numa entrevista recente em Nova York. “A maioria das pessoas que temo seu grande sucesso já descobriram quais são as suas habilidades, e eu não tinha, realmente.”
Cosmópolis é um tipo de filme radicalmente diferente que irá confundir não apenas as hordas de fãs de Crepúsculo que farão filas na sexta-feira para vê-lo, mas cinéfilos da arte, também. Pattinson viu-o quatro vezes para tentar entender.
A primeira adaptação cinematográfica de um romance de Don DeLillo, Cosmópolis, é sobre um financiador elegante, Eric Parker (Pattinson), lentamente a fazer o seu caminho no santuário sem ar de sua limousine através do tráfego de Manhattan com o simples objetivo de um corte de cabelo. Mas a jornada, que inclui visitas com sua nova esposa (Sarah Gordon), uma prostituta (Juliette Binoche) e um ocupante protestando (Mathieu Arnalric), é uma espécide de desvendar involuntário para Parker, o qual desapaixonadamente assiste a sua fortuna deslizar numa má aposta no yuan chinês.
“Ele é um egomaníaco que quer ver algum tipo de espiritualidade na sua egomania,” diz Pattinson. “É quase parecido como os atores se sentem com eles mesmos.”
Pattinson está em cada cena do filme, o que se assenta em sua inexperiente, hiper-letrada performance para carregar o filme através de sua configuração limitada e diálogos intensificados de DeLillo – a maioria o qual Cronenberg transcreveu integralmente do romance. Embora algumas resenhas tenham achado o filme estático e impenetrável (reações talvez previstas), a maioria dos críticos elogiou a interpretação de Pattinson, com muitos citando isso como uma prova de um galã pode realmente atuar.
A natureza e linguagem atípica estilizada do filme o fez uma arriscada e intimidante escolha para Pattinson.
“Eu não podia ouvir a voz da personagem. Não havia nada,” ele diz. “Foi assustador dizer sim para a que não sabia o que era. Eu sabia que era interessante, eu sabia que tinha alguma coisa especial, mas não tinha ideia do que fazer com isso ou o que poderia adicionar. Mas quando se começa a dizer não a Cronenberg porque não se acha que é bom suficiente, é uma decisão estúpida a fazer.”
Está claro que sua celebridade alimentada por Crepúsculo pesa sobre Pattinson, que diz saber que as pessoas vem os seus filmes “através de um contexto cultural.”
“Rob, é popular,” diz Cronenberg com um eufemismo inexpressivo.
“Eu não poderia ter escolhido Rob sem Crepúsculo, assim como não poderia ter escalado Viggo (Mortensen) sem O senhor dos Anéis,” diz o diretor que teve três filmes anteriores – “A History of Violence”, “Eastern Promises” e “A Dangerou Method” – estrelados por Mortensen. “O fato de que alguém que tenha influência estar disposto a fazer um filme que é difícil é um presente para o diretor, porque não se está apenas com o tipo certo como ator, mas está a apanhar-se o interesse financeiro e poderá fazer o filme. Este não é um filme fácil de ser feito.”
Pattinson pareceu energizado pela liberdade de escolha em frente seguindo a parte final de Crepúsculo, que será lançado em Novembro. Ele está escalado para papeis em filmes corajosos longe do tamanho blockbuster: Mission: Black List, um thriller militar, e The Rover, pelo diretor australiano David Michod (“Animal Kingdom”), um papel que ele disse ter lutado mais do que qualquer outro antes.
Embarcar em Cosmópolis parece ter sido um processo de deixar para trás para Pattinson – do auto-conhecimento, de preocupações, de medo. Perguntado-se se ele agora sente que ele certamente é um ator, ele rapidamente responde,“Não.”
“Assim que se começa a existir em um certo mundo, sente-se como se tivesse uma tremenda quantidade de bagagem sempre,” diz. “Fica-se presto nessa rotina onde se quer que as pessoas pensem que se é alguma outra coisa, mas está tão assustado para fazer o que for realmente para ser outra pessoa.
“Então você recebe um presente como esse filme, o qual é muito mais fácil do que eu pensei que fosse,” ele diz. “Você apenas o faz. Realmente não importa se você falhar.”
Via | Via via: robstenforever