A colunista Andi Teran, da Vanity Fair, foi na exibição exclusiva para imprensa de “The Runaways” e escreveu sobre isso, elogiando Kristen e Dakota:
The Runaways conta a história da banda com o mesmo nome — a banda de garotas adolescentes que lançou a carreira de Jett nos anos 70. Mostra a antiga história de sexo, drogas e rock ’n’ roll, mas com o diferencial que é da perspectiva de meninas jovens. Dirigido pelo fotógrafa e diretora de clipes Floria Sigismondi, o filme estrela duas das mais procuradas atrizes jovens trabalhando hoje: Dakota Fanning, que interpreta a ex-viciada em drogas vocalista, Cherie Currie; e Stewart, o rosto da franquia Crepúsculo (que também, coincidentemente, tem a participação de Fanning). Ambas as atrizes estão aproximadamente na idade em que suas contrapartes ficcionais estavam no auge da fama, e as duas parecem ansiosas para deixar de lado a imagem de inocente (e base de fãs) e se aventurarem em um território artístico mais maduro. A julgar por esse empenho, elas foram bem sucedidas.
Agressiva, selvagem, e uma intensidade punk frenética — e sexual –, a Jett de Stewart fuma, bufa, e mostra com entusiasmo, sua energia concentrada estrategicamente na pélvis. (Eu mal posso esperar para ver o que os loucos por Crepúsculo vão achar disso!). Uma cena favorita — e houve muitas — é no banheiro onde Jett dá uma “aula” para uma de suas colegas de banda sobre como se satisfazer com um chuveirinho visualizando Farrah Fawcett… Essa é uma mulher que revela sua merecida má reputação. “Eu quero o que ele está vestindo” ela diz, e nunca é desapontada.
E então temos Fanning como Currie, a ágil loira que lidera a banda como uma mistura felinina de Ziggy Stardust e Keith Richards. Como Jett, ela é uma desamparada nascida em uma casa sem pai, pronta para qualquer aventura que aparece em seu caminho. Ela acaba em The Runaways por acaso (ao contrário de Jett, que investe com intensidade desenfreada) e facilmente sucumbe à variedade infinita de doces do rock. O desempenho de Fanning é ao mesmo tempo arrepiante e convincente, e vai servir como folha de advertência para qualquer garota menor de idade que assistir esse filme (elas vão achar um jeito de entrar) e é inspirada a imitar seu estilo de vida (elas vão querer imitar — eu me encontrei louca por uma guitarra e um cigarro quando acabou).
Enquanto não há nada que vai te surpreender em relação à história, principalmente se você já leu sobre a história de The Runaways, a força absoluta da energia do poder feminino que entrou no filme combinada à ferocidade contagiante da música (com vozes impressionantes de Stewart e Fanning) vão deixar você agitado — em um bom sentido. Você vai querer a trilha sonora, sem mencionar todos os albuns que The Runaways e Joan Jett e the Blackhearts já produziu, e você vai definitivamente querer mais Stewart e Fanning.
E o que Joan Jett quer? Nada muito complicado. Eu acabei escutando ela no banheiro depois da exibição dizendo a um admirador “eu apenas quero que as pessoas gostem”.
Fonte: SUBLIME KRISTEN STEWART
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