Antes do primeiro filme de twilight em 2008, eu era uma pessoa mais aberta. Agora eu passo muito mais tempo a olhar para o chão, quando estou em público, numa tentativa de não me fazer notar. Isso pode ser um pouco aborrecido. Apesar dos sacrifícios que fiz, uma estrela em ascensão, o meu trabalho tornou-se cem vezes maior.
Eu venci o Orange Rising Star Award no Baftas na semana passada. Enquanto eu estava no palco do Royal Opera House, senti-me esmagada – Ao pé das pessoas da indústria, que não são só quem eu admiro, mas também são a base para o que eu quero fazer. É difícil exprimir como me senti na mesma sala que Kate Winslet. Talvez seja parecido como um fã de Twilight se sente ao me ver pessoalmente.
Algumas pessoas dizem que eu sou anti-Hollywood,eu realmente não sou. Só acho que é estranho estar num sitio onde não tem nenhuma razão para ir. Sair apenas por sair é ridículo.
Já me perguntaram um milhão de vezes em entrevistas sobre ser modelo. Eu não gosto de considerar assim. Estou consciente de que as pessoas olham para mim, mas eu sou eu mesma por mime por mais ninguém. Eu escolho o meu trabalho impulsivamente.
Eu andei por Londres usei um capuz nesses últimos dias, olhava para todos os edifícios antigos. Está tudo muito bem até que um fã olha para os seu ténis. Mas eu podia ver uma multidão e caminhar na direcção diferente.
Em termos de história, não temos nada em LA. Aqui pode sentir o Jack Estripador, que espreita em cada esquina. É agradável, porque eu sinto que eu sou uma pessoa real. Talvez eu seja mais uma novidade. Em Los Angeles as pessoas procuram algo em mim como se eu fosse um animal, tiram fotos e gritam coisas sobre mim. Não há forma possível de estar em público. Há uma troca de cinco minutos por 30 segundos que não me deixa ir comprar até pão ao super-mercado.
FONTE: independent.co.uk
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