23/04/2011

Oito grandes diferenças entre o filme e o livro de Água para Elefantes

Às vezes a arte, seja música, escrita, ou um filme comovente, é muito complicada de forma desnecessária. Se há coisas em excesso, muitos instrumentos, padrões de cores, muitos personagens para controlar o álbum, o filme ou a pintura, um romance pode sofrer de excesso.

Provavelmente todos nós já vimos um filme e quisemos que fosse 40 minutos mais curto, ou lemos um livro e pensamos “maldito seja, isso poderia ter sido condensado e não perderia nada”. Água para Elefantes é um desses livros, mas o roteiro de Richard LaGravenese não sofreu a mesma indulgência.
SPOILERS
Devido a isto, Água para Elefantes é um desses momentos mágicos quando um filme é melhor que o livro em que se baseia, quando todos os pequenos detalhes que a gente geralmente ama em um livro são retirados a fim de obter um melhor produto. Podemos perder alguns personagens e algumas frases, embora nós tenhamos amado a leitura, mas como resultado dessa racionalização, temos uma história que nos motiva mais a acreditar em seus personagens e uma trama que tem muito mais sentido. Dito isto, LaGravenese e o diretor Francis Lawrence tem trabalhado muito para permanecer fiel a essência de ideias de Gruen, embora tenham ajustado algumas coisas. Michael Mann poderia aprender com a sua arte.
Aqui estã as oito maiores mudanças que notei em minha seleção. Como sempre, tenha cuidado com os SPOILERS e sinta-se livre para falar sobre qualquer coisa que tenha observado nos comentários.
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Chegamos quase diretamente a nossa história. Não caímos no desastre no começo, e não é feita uma exploração inútil dos “horrores” dos lares idosos. Em vez disso, Água para Elefantes começa perfeito, em um circo de hoje em dia com um agradável idoso que só quer um descanso da chuva. Ele foi levado ao trailer para conhecer o dono do circo e é ali onde ele começa nossa narração.
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Jacob Jankowski está em sua casa quando o acidente com seus pais acontece. Devido a isto, temos uma ideia mais real de sua perda, e também sua herança polonesa. Esta herança chega a ser importante na relação de Jacob com Rosie, é uma maneira fácil de mostrar a importância do idioma desde o início.


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Jacob tem segredos desde o primeiro dia no circo. Ao contrário do que desejamos, ele não terminou seus exames veterinários, quase de imediato, Jacob se mantém em silêncio e finge que é formado. Seu segredo não é revelado até o final do filme, e sua postura relaxada torna-se mais crível quando ele considera assassinar August depois.
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Só há um vilão. Sem tio Al no caminho, Christoph Waltz interpreta August, o proprietário, líder e igualmente vilão. Realmente gosto do tio Al sinto falta dele nessa versão, mas ele definitivamente é menos importante que o casal, e esquecendo dele é possível cortar as cenas desnecessárias.
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Nunca aprendemos que não podemos levar água para os elefantes. Uma piada fácil no início da história menciona que é impossível levar água para os elefantes, porque Rosie toma um monte de limonada, e nunca é explicado como os elefantes realmente bebem muito. Um título mais adequado para esse filme poderia ter sido “Dançando com a esposa do líder“.
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Marlena e Jacob não voltam ao circo por decisão própria. Marlena é sequestrada depois de ela e Jacob fugirem, e ela começa a atuar de novo porque sente medo. Quando Jacob volta ao circo, a fuga ocorre, caso contrário, quem saberia o que seu plano de resgate poderia ter sido. No entanto, um sequestro faz mais sentido do que voltar a vida circense pelo bem dos amigos.
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August de fato tenta matar Marlena. O ódio de August em relação a todos, incluindo Jacob, Marlena e Rosie, a elefanta, é evidente. Como já havia tornado um inferno a vida de Rosie, provavelmente ele não tinha necessidade de ferir Marlena, nem voltar a machucar Rosie. No entanto, tem um clímax mais emocionante.
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Jacob Jankowski não é um homem de idade triste com a esperança de algo diferente. É um idoso que teve uma vida plena e está pronto para voltar ao lugar onde se sentia mais confortável. Jacob Jankowski não está perdendo sua memória e não deve despertar pena. É muito mais simpático que seu personagem na literatura, e isto faz toda a diferença do mundo.

2 comentários:

PixieFairy disse...

Confesso que a parte dos spoilers li a correr...porque nao li o livro.
Mas o facto de alguem dizer que o filme é melhor que o livro que esteve na lista do new york times, é obra!!!

Maria Mel disse...

DIA DE 5 VAMOS DELIRAR!

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