29/11/2011

KRISTEN STEWART NOS SCANS DA REVISTA “Supertele”+ ARTIGO


    
“Kristen Stewart é jovem, é bonita, e, além disso, é corajosa e com senso de humor. Dá-me vontade de matá-la e ficar com sua beleza”. Estas palavras amigáveis foram pronunciadas há algumas semanas por Charlize Teron, sua companheira em Branca de Neve e o Caçador, e não precisamente uma garota qualquer. A actriz mais desejada da década de 90 elogiava assim uma das grandes belezas do cinema actual e de maior bilheteira, pois o recém-lançado A Saga Crepúsculo Amanhecer (parte 1) deixou mesmo apenas sangue para as Aventuras de Tintin.
Mas Kristen é uma pessoa tímida e quieta, cuja vida deu várias voltas quando aceitou ser Bella. Desde então, e tem 21 anos, tem interpretado este personagem em cinco filmes.
Ela é um exemplo claro de “futuro resolvido” nas telonas. Além de bonita, o seu pai é produtor e director na FOX, e sua mãe uma escritora de mão cheia.
Com a “Mãe” Jodie Foster
O seu primeiro papel foi feito aos 10 anos e é o único motivo para os seus fãs terem de sofrer com a visão espantosa de Os Flintstones em Viva Rock Vegas. É apenas uma pequena aparição, mas foram os seus primeiros passos. Dois anos mais tarde,  destacava-se como a diabética filha de Jodie Foster, outra criança prodígio em O Quarto do Pânico de David Fincher (2002). Havia ainda seis anos para Crepúsculo, o início da sua fama e também a origem de seus desconfortos.
“Incomoda-me muitíssimo que as pessoas falem de mim todos os dias no twitter como ‘Estou sentada a tomar um café ao lado de Kristen Stewart’”. Declarou recentemente exibindo uma nada comum incorreção política. Mas este é o preço de protagonizar uma série que adapta de alguns romances que já foram vendidos em média 120 milhões de cópias e que inaugurou um novo género, o drama de terror romântico para adolescentes.
Poucas vezes acertaram tanto na equação básica do cinema: dar o papel ideal ao actor ideal. Desde aquele Danny Zuco, com o topete, o corpo e a voz de John Travolta, não ocorria algo parecido em uma versão adolescente. A rapariga jovem, deslocada e bonita, Bella Swan, exigia uma actriz atraente, discreta e de corpo nada espetacular.
A única coisa que Kristen teve que fazer para se transformar na personagem foi colocar umas lentes castanhas que escondessem seus cristalinos olhos verdes. Além de ter sido recomendado. A directora Catherine Hardwicke, especialista em cinema juvenil e capaz de iluminar tanto o genial Thirteen (2003) como A Garota da Capa Vermelha (2011), havia rodado Os Reis de Dogtown (2005), um filme sobre skatistas dos anos 70 com Emile Hirsch.
Bem recomendada
Quando a cineasta teve que escolher a protagonista do primeiro Best-Seller de Stephenie Meyer, este actor recomendou uma rapariga encantadora com quem tinha feito algumas cenas – na verdade foram poucas, mas muito afectuosas– no filme Na Natureza Selvagem (2007).
Catherine Hardwicke chamou a Kristen, que estava prestes a completar 18 anos, e a convocou para um teste na cama de sua própria casa com um novato desconhecido, Robert Pattinson.Os dois tiveram uma conexão desde o primeiro minuto, que logo meio mundo se identificaria com a romântica história de amor entre um lindo vampiro e o cisne (Swan, seu sobrenome em inglês). O filme arrecadou apenas nos EUA durante o fim de semana da estréia, 70 milhões de dólares, um recorde absoluto para um filme dirigido e protagonizado por uma mulher.
A falta de jeito encantadora
O resto do sucesso do papel de Bella se deve simplesmente à personalidade da actriz. “Não consigo superar a minha timidez diante da imprensa. Odeio que me sigam pela rua e, às vezes, só quero visitar a Austrália [pátria da sua mãe] e estudar literatura na faculdade”, declara sempre que perguntada sobre o seu olhar sagaz, seus movimentos contínuos de cabelo e os tics nervosos que não os pode esconder em entrevistas e apresentações.
O seu, a princípio, não reconhecido romance com Pattinson, o seu jeito estranho de andar e caídas em público – o qual foi muito “celebrado” no lançamento do seu primeiro prêmio MTV 2008 – aumentou a sua fama de desajeitada simpática. Além de ter permitido o erro supremo de se deixar fotografar com um biquíni estampado com folhas de maconha ou fumando um suspeito cachimbo na escadaria de seu apartamento em Los Angeles. Erros em que havia a participação de colegas, mas Kristen foi vista com indulgência.
Entre tantas banalidades, ela concentra-se na sua profissão. Terminou On The Road de Walter Salles, baseado no romance de Jack Kerouac e é candidata a protagonizar a versão “real” de Akira, que será dirigido pelo catalão Jaume Collet Serra.

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