Mesmo gripada, tendo de interromper suas respostas de vez em quando para tossir ou espirrar, Kristen Stewart, 22 anos, demonstra empolgação ao falar de Na Estrada, dirigido pelo brasileiro Walter Salles, 56, que estreia nesta sexta-feira (13). Ela confessa que o romance de Jack Kerouac (1922-1969), que inspirou o filme, se tornou seu primeiro livro favorito, quando tinha uns 14 ou 15 anos. Pouco tempo depois, a atriz foi escalada para o papel de Marylou, inspirada em LuAnne Henderson, primeira mulher de Kerouac. Isso foi antes de estourar com a saga Crepúsculo, cujo último capítulo estreia em novembro. Conhecida pela timidez e certa insegurança, Kristen aprendeu com o tempo a importância de dar entrevistas e está mais articulada, sem perder sua personalidade. Vestida com short mínimo, camiseta branca da banda Blondie, jaqueta de couro displicentemente jogada sobre um dos ombros e escarpim de saltos altíssimos, ela só fecha o rosto delicado quando o assunto é o namorado, Robert Pattinson, como presenciou a CONTIGO!, em entrevista durante o Festival de Cannes:
Era um projeto dos sonhos para você?
Foi meu primeiro livro preferido. Eu fiquei: “Uau, tenho de conhecer gente assim, ou não vou ser tão bacana quanto eu poderia ser!” O livro celebra o fato de ser legal você ter valores diferentes do que a maioria das pessoas, não que eu seja uma pessoa não convencional. Eu me identifiquei muito mais com o personagem Sal, nunca fui a pessoa que liderava. Li o livro e queria encontrar pessoas para seguir.
Quanto espera que este filme faça com que você seja mais reconhecida do que apenas a garota da saga Crepúsculo?
Não quero me distanciar da série, que amo. Eu escolho projetos aqui (aponta para a barriga), num lugar entre o coração e o estômago. Parece que topei Branca de Neve e o Caçador para provar que posso ter minha própria franquia e Na Estrada para mostrar ousadia… Só faço as coisas que gosto.
Era um projeto dos sonhos para você?
Foi meu primeiro livro preferido. Eu fiquei: “Uau, tenho de conhecer gente assim, ou não vou ser tão bacana quanto eu poderia ser!” O livro celebra o fato de ser legal você ter valores diferentes do que a maioria das pessoas, não que eu seja uma pessoa não convencional. Eu me identifiquei muito mais com o personagem Sal, nunca fui a pessoa que liderava. Li o livro e queria encontrar pessoas para seguir.
Quanto espera que este filme faça com que você seja mais reconhecida do que apenas a garota da saga Crepúsculo?
Não quero me distanciar da série, que amo. Eu escolho projetos aqui (aponta para a barriga), num lugar entre o coração e o estômago. Parece que topei Branca de Neve e o Caçador para provar que posso ter minha própria franquia e Na Estrada para mostrar ousadia… Só faço as coisas que gosto.
Mas, depois de Crepúsculo, você passou a resguardar sua vida privada. Isso não interfere na sua liberdade?
Sinto muita liberdade para fazer o que eu quiser. Eu me protejo, mas não acho que seja privada de nada. Levou muito tempo para descobrir meus limites. Eu sempre estava muito atrás do meu limite ou então passava muito dele.
Agora, as entrevistas, por exemplo, fazem muito mais sentido, sei exatamente o que quero dizer. Acho maluco quando alguém se acha tão importante a ponto de se tornar um produto e formular uma personalidade para vender ao público. Nunca vou fazer isso.
Você parece refletir bastante sobre as coisas. Mas, ao mesmo tempo, é muito jovem. Quem mantém você com os pés no chão?
Vocês, jornalistas (risos). É engraçado, as pessoas acham que os atores não gostam de dar entrevistas. Mas muitas vezes você não pensa em determinada coisa até alguém perguntar sobre ela. Isso não é algo que eu converse com alguém. Literalmente, desenvolvi opiniões em mesas-redondas como esta. Obviamente, tenho uma grande fundação, uma família ótima. E escolhi muito bem meus amigos.
Como se sente com o fim da saga Crepúsculo?
Estou triste e alegre. Não quero me distanciar da série. Mas estou fazendo há bastante tempo e sinto que fizemos o melhor possível. É hora de abandoná-la.
Você e Robert Pattinson estão muito ocupados. É difícil para vocês conciliar as agendas?
(demora a responder e fica bem séria) Como eu disse, não me sinto privada de nada.
Voltando a Na Estrada, fez alguma viagem parecida com as do filme?
Sim. Antes de ir para o set, achei que precisava saber como era ficar num carro por tantas horas e ter tanto espaço à frente e atrás de você. Fui com duas garotas, então a dinâmica era diferente. O carro era bem fedido.
Levou alguma multa?
Não, eu me recusava a ser parada por um policial. Eu amo dirigir. Sou a motorista. Odeio ficar no banco de trás.
Bruce Springsteen tem uma canção que fala de nascer para correr ou andar sob o sol. O que você prefere?
Acho perfeita para Na Estrada, porque em algum momento você precisa “andar sob o sol”. Não dá para continuar correndo, procurando para sempre. Na Estrada é muito trágico. Aqueles homens não conseguiram “andar sob o sol”. LuAnne, sim. Ela viveu mais de 80 anos, teve quatro maridos, uma filha linda. Em algum momento, você precisa… Na verdade, não sei, não tenho idade suficiente para responder a essa questão! (risos)
Sexo, drogas e jazz
Na Estrada é um dos romances mais adorados da literatura americana. Símbolo da geração beat, é baseado na viagem de carro, pelos Estados Unidos, do próprio autor, Jack Kerouac (no livro, chama-se Sal Paradise), com o carismático e egoísta Neal Cassady (ou Dean Moriarty) e, em boa parte, com a primeira mulher de Neal, a adolescente LuAnne Henderson (ou Marylou). Procurando
romper as barreiras da conservadora década de 1940, os personagens interpretados com paixão, respectivamente por Sam Riley, Garrett Hedlund e Kristen Stewart, fazem uma jornada regada a sexo, drogas e jazz, filmada com beleza desconcertante pelo brasileiro Walter Salles.
Fonte// Via// Via IrmandadeRobsten
Voltando a Na Estrada, fez alguma viagem parecida com as do filme?
Sim. Antes de ir para o set, achei que precisava saber como era ficar num carro por tantas horas e ter tanto espaço à frente e atrás de você. Fui com duas garotas, então a dinâmica era diferente. O carro era bem fedido.
Levou alguma multa?
Não, eu me recusava a ser parada por um policial. Eu amo dirigir. Sou a motorista. Odeio ficar no banco de trás.
Bruce Springsteen tem uma canção que fala de nascer para correr ou andar sob o sol. O que você prefere?
Acho perfeita para Na Estrada, porque em algum momento você precisa “andar sob o sol”. Não dá para continuar correndo, procurando para sempre. Na Estrada é muito trágico. Aqueles homens não conseguiram “andar sob o sol”. LuAnne, sim. Ela viveu mais de 80 anos, teve quatro maridos, uma filha linda. Em algum momento, você precisa… Na verdade, não sei, não tenho idade suficiente para responder a essa questão! (risos)
Sexo, drogas e jazz
Na Estrada é um dos romances mais adorados da literatura americana. Símbolo da geração beat, é baseado na viagem de carro, pelos Estados Unidos, do próprio autor, Jack Kerouac (no livro, chama-se Sal Paradise), com o carismático e egoísta Neal Cassady (ou Dean Moriarty) e, em boa parte, com a primeira mulher de Neal, a adolescente LuAnne Henderson (ou Marylou). Procurando
romper as barreiras da conservadora década de 1940, os personagens interpretados com paixão, respectivamente por Sam Riley, Garrett Hedlund e Kristen Stewart, fazem uma jornada regada a sexo, drogas e jazz, filmada com beleza desconcertante pelo brasileiro Walter Salles.
Fonte// Via// Via IrmandadeRobsten
Sem comentários:
Enviar um comentário