26/02/2010

KRISTEN CRESCE COM TWILIGHT


A humorista britânica Erma Bombeck, escreveu uma vez “Não confunda fama com sucesso. Madonna é uma, Helen Keller é outra”. Talvez a vencedora do prémio Orange Estrela Ascendente, Kristen Stewart, tenha lido isto antes. O único prémio do BAFTA votado pelo público é uma clara indicação de destaque e jovem talento popular; uns que podem esperar entusiasticamente por força na indústria do cinema.
Stewart é um desses, uma atriz excitante, cuja força do currículo está subindo rapidamente. As suas últimas actuações mostram notavelmente que ela está entrando em papéis mais maduros, no drama Yellow Hankerchieff, no filme independente Adventureland e como Joan Jett em The Runaways.
Como Eva Green e James McAvoy que venceram no passado, e Cary Mulingan e a co-estrela de Stewart em Adventureland Jesse Eisenber também concorrendo ao troféu este ano, você seria perdoado se pensasse que Stewart estaria super sorridente e gaguejando por ter sido nomeada este ano. Mas não. A reacção dela foi próxima a um choque, como se a notícia que ela recebeu foi que o Fido tinha fugido do jardim e agora estava estraçalhado no meio da rua, atropelado por um motorista em alta velocidade. “Eu não acredito nisso…” ela choramingou.
O apresentador Edith Bowman abriu as entrevistas da pós-cerimónia com as perguntas de sempre – o quão especial é ser votada pelo público – mas pelo o susto dela, ele recebeu uma resposta honesta “Hmmm…é, eu não sei…ah e eu acho, é claro” foi a resposta inicial de Stewart. “Eu sou muito agradecida pelos fãs de Crepúsculo e ah…não só exclusivamente aos fãs de Crepúsculo, e você sabe, é uma coisa bem legal”.
Stewart compreende a intensidade cultural que os fãs da franquia podem possuir. De fato, naquela mesma noite, Stewart e o co-astro Robert Pattinson tiveram que chegar separados para evitar levar a multidão a um frenesim. A entrevista logo se tornou um tergiverso, conforme ela se atrapalhava com as palavras e terminou com uma bizarra nota, com o vencedor do ano anterior Noel Clarke, reafirmando repetidamente que não tem tudo a ver com Crepúsculo e que ela devia estar orgulhosa.
Talvez seja difícil simpatizar com alguém que conseguiu sucesso e fortuna através de uma dedicada base de fãs, mas a atenção deve se tornar tediosa. Como visto antes em Star Wars e Harry Potter, franquias bem sucedidas podem com freqüência ser mais uma maldição do que uma benção para a carreira de um actor. Harrison Ford talvez seja lembrado por interpretar Han, Indiana Jones e o Presidente, mas Mark Hamill será para sempre Luke Skywalker para milhões. Daniel Radcliffe tem sido esperto em pegar papéis fora da realidade dos bruxos, com personagens nos palcos como na peça Equus e no filme de drama Um Verão Para Toda Vida, e talvez isto vá mudar de alguma forma a imagem dele.
Stewart tem a mesma idade que Radcliffe e tem ainda mais filmes com o nome dela, certificando-se de fazer algo vastamente diferente entre os lançamentos dos filmes da saga Crepúsculo. E embora o prémio de Estrela Ascendente talvez tenha sido entregue a ela pelos fãs da franquia, a honra irá sem dúvidas aumentar as suas futuras credibilidades e oportunidades na indústria. No mínimo é um bom presságio – apenas uma olhada nas carreiras de Green e de McAvoy para ter uma boa prova disto.
Será interessante ver aonde Stewart irá se encontrar como atriz quando a fama dos vampiros passar. Ainda, ao ficar de pé no pódio para o mundo inteiro ver na semana passada, ela estava toda recatada, mordendo lábios e mexendo no cabelo, longe de alcançar todo o glamour e brilho como a maioria das celebridades contemporâneas fazem contentes. Ela parecia querer estar em qualquer outro lugar do mundo, desconfortável com a sua própria fama, desesperada para voltar ao próprio assento, voltar para o hotel, voltar à normalidade. Vamos esperar que para o bem dela, este não seja um caso de Bella para sempre.

FONTE E TRADUÇÃO PORTAL TWILIGHT



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