O site WWD tem uma nova entrevista com a Kristen e a Dakota sobre “The Runaways” e suas personagens no filme. Leia tudo após o intervalo!
Talvez nenhum outro filme tenha chamado tanto a atenção no Festival de Cinema de Sundance desse ano do que “The Runaways,” um filme que mostra a ascensão e o fim de uma das primeiras bandas de rock só de garotas. Parte disso se deve às fofocas que cercam as jovens estrelas Kristen Stewart e Dakota Fanning, que mostram performances impressionantes como as garotas de Valley que se tornaram ícones do rock, Joan Jett e Cherie Currie, respectivamente.
As atrizes estavam a décadas de nascerem quando Jett e Currie chegaram à fama nos anos setenta, então o caminho do aprendizado foi íngreme. Sentada ao lado de Fanning num sofá de couro no elegante Hotel Park City, Stewart, 19 anos, diz: “Não sabia nada sobre as Runaways quando peguei o script. Achei que era muito legal ver uma personagem tão diferente de quem ela parece ser agora. Joan [Jett, que também foi uma das produtoras do filme] é tão confiante, e foi legal ver como ela se tornou assim, e como a relação entre ela e Cherie se desenvolveu.”
Se Jett era a garota durona da banda, a vocalista Currie era uma mistura de David Bowie e Brigitte Bardot. “Eu amei tudo o que pude fazer interpretando Cherie,” diz Fanning, 15, a mais quieta das duas na vida real e no filme.
Ambas as atrizes cantam no filme, o que elas dizem que foi “assustador” no início, mas no final, elas haviam se transformado tão completamente que Jett uma vez confundiu a voz de Stewart com a sua própria. “Elas [Jett e Currie] são cheias de detalhes particulares e nós tínhamos de nos certificar de que estávamos agindo certo. É uma grande responsabilidade porque não é só alguém que você está imitando,” diz Stewart, que aponta que as Runaways abriram um novo caminho para mulheres que faziam música e para o poder em geral, algo que sua geração não valoriza. “Dakota e eu somos garotas que cresceram achando que podiam fazer o que queriam, mas não era assim naquela época.”
Fanning lembra o momento em que Currie subiu ao palco no Japão usando nada além de um corpete e renda aos 16 anos. “Para Cherie, os macacões e botas e tudo o mais eram uma performance separada. Eram parte da personalidade que ela criou. Obviamente, Joan não fazia isso, mas as pessoas interpretam a sexualidade delas de maneiras diferentes.”
Com roupas provocativas, bebedeiras antes da idade permitida, drogas e sexo, “The Runaways”, nos cinemas em 19 de março, provavelmente lançará as atrizes para fora do status de “rainhas adolescentes” e para dentro do território de jovens adultas. Mas nenhuma delas parece estar muito preocipada com alienar fãs, muito menos Stewart, que interpreta a inocente Bella na franquia “Twilight.” “As pessoas realmente amam a Bella e eu também a amo, mas não acho que ninguém espere que eu passe o resto da minha carreira procurando agradar públicos que gostavam de ‘Twilight.’ Acho que isso é loucura,” ela diz. “Eu não planejo as coisas baseando-me nas opiniões das outras pessoas ou em como eu acho que elas vão receber minhas atitudes.” (Claramente. Em seu outro lançamento do Sundance, “Welcome to the Rileys,” ela interpreta uma prostituta adolescente).
Também há um beijo inesperado entre Stewart e Fanning por volta da metade do filme, que provavelmente vai ajudá-las a acabar com aquela imagem — e não fará absolutamente nada para diminuir os comentários sobre o filme. Mas Stewart dá de ombros e vê isso como um momento emblemático da geração das crianças selvagens. “Não é uma relação romântica. Elas são melhores amigas. É uma história de amor passageira, e as duas percebem isso,” diz Stewart.
Fanning adiciona, “Especialmente quando você lê isso no script, não é grande coisa. É tipo, ‘Ok, ótimo. Isso aconteceu.’ Sabe?”
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