18/05/2012

ENTREVISTA DE KRISTEN COM LA REPUBLICA ITÁLIA




On The Road está em Cannes, um encontro com Kristen Stewart, a estrela de Crepúsculo já é protagonista de uma nova franquia: Branca de Neve e o Caçador, um lado negro do famoso conto de fadas, que estréia em junho. Entre filmar Bella e Branca de Neve, a actriz de 22 anos, modelo de milhões de raparigas a volta do mundo, tomou um novo desafio com ela mesma com um papel adulto: ela vai estar na competição do Festival de Cannes com On the Road, um filme adaptação do romance da geração beat, dirigido por Walter Salles.


“Isso, Marylou é um grande papel, sem fronteiras”, diz Kristen.O casaco de couro preto, camisa branca e calça de ganga, Kristen fala devagar, muitas vezes ela deixa de se corrigir, como se qualquer conceito fosse importante e difícil para ela. Marylou é a mulher sexy e desinibida de Dean Moriarty, amigo e mentor de Sal Paradise, alter-ego de Kerouac.

LP – Kristen, On The Road é um filme especial para si?

“Foi um dos primeiros livros adultos que li. O primeiro a me conquistar completamente, quase fiquei obcecada. Ele abriu as portas e novos horizontes para mim, ensinou-me a ir e descobrir mais sobre mim mesma. Além disso, eu adoro diários, cronicas, histórias da vida real. Especialmente quando é contada por um ponto de vista externo. OTR não é “apenas um romance”, é um conjunto de realidade e ficção, uma mistura entre o que realmente aconteceu e Jack e seu ponto de vista. Eu gosto da veracidade das personagens, a quantidade de informação sobre elas que chegaram até nós, intactas.”


LP – Que tipo de desafio foi para si, fazer Marylou?

Eu tinha que ir e explorar territórios emocionais onde eu nunca tinha feito antes. Eu tive que empurrar para a frente, encontrar alguma coisa dentro de mim que eu nem sabia que eu tinha. Ela é uma personagem sem limites, uma mulher capaz de tipos únicos de relacionamento. É um personagem que eu realmente admiro, mas não pertence a mim. Ao contrário de Marylou, eu sou incapaz de viver as coisas de tal maneira espontânea e extrema, feliz de viver o momento. Eu sou mais parecida com Sam, eu gosto de ver isso acontecer. Ser parte deste filme, eu estava a viver o meu livro favorito. Eu sempre serei grata a Walter por isso.

LP – Está emocionada ou preocupada em ir para Cannes?

Ambos. Mais tipo feliz, porque Cannes é o lugar mais importante para um filme, e eu vou com uma equipa da qual tenho muito orgulho. A única coisa que eu mais gosto no meu trabalho é no sentido de ser uma equipa, a energia criativa que se compartilha quando se está no set. É um sentimento íntimo, até mesmo físico. Em seguida, milhões de pessoas vão ver, e não é mais íntimo e pessoal, mas algo da energia permanece. Eu baseio as minhas decisões em cima disso.

LP – É o mesmo quando se trata de grandes franquias?

Eu tenho uma base de fãs enorme, é verdade. Mas eu baseio as minhas escolhas apenas a seguir o meu instinto. Foi assim para Crepúsculo, e para SWATH também.

LP – É um modelo para milhões de adolescentes: sente a responsabilidade disso?

As pessoas escolhem os seus modelos por si mesmos. Eu sou honesta comigo mesma e eu não tenho vergonha de nada que fiz. Não se deve planear de dar uma certa imagem de si mesmo as outras pessoas. Você deve viver sua vida, as suas experiências, o seu trabalho. As pessoas fazem o que querem.

LP – Quando está no set, o que costuma fazer?

“Eu leio muito. Eu realmente gosto de Henry Miller. Recentemente eu li “Contempt” de Moravia, então vi um pouco do filme. Eu vi -me paranóica, obsessecada pela protagonista, mesmo que não fosse inteiramente minha. E no meu tempo livre, escrevo. Eu não estou interessado em ficção: Eu estou sempre à procura de ideias, frases, ou apenas palavras”

Fonte via e tradução: kristenjstewart.net

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