10/07/2012

O SITE KSBR FALOU EXCLUSIVAMENTE COM WALTER SALLES SOBRE ON THE ROAD E KRISTEN



Sobre escolher Kristen para o papel de Marylou: “Ela foi uma das primeiras a entrar para o projeto. Um amigo meu tinha a visto em “Na Natureza Selvagem” e me falou sobre ela. Eu lembro que ela era tão desconhecida na época que eu tive que anotar o nome dela em um papelzinho para não esquecer [risos]. Quando me encontrei com ela, foi uma surpresa boa saber que “On The Road” era seu livro de cabeceira.”


Sobre o documentário de “On The Road”: Walter Salles, como muitos sabem, “estudou” muito pra fazer o filme. Conheceu amigos de Jack Kerouac, pessoas que fizeram parte do livro, etc. Com isso, deu-se o documentário de On The Road. “A previsão é que isso [o documentário] saia no fim do ano. Ainda não sei se será um documentário independente ou só parte dos extras do DVD de On The Road. Estão incluídos os testes de elenco dos atores, como o do Garrett [Hedlund], por exemplo, onde ele lê um poema que ele mesmo fez na estrada. Além disso, tem também os testes de elenco que Coppola fez nos anos 80 com os atores desconhecidos que ele queria que fizessem o filme naquela época. E também terão cenas que não puderam estar no filme.”


Sobre ter Kristen no elenco: “De fato, foi uma coisa excelente ter Kristen no elenco. Vários dos jovens que são fãs dela e não tinham contato com a obra de Jack Kerouac passaram a conhecer esse novo lado da literatura. É um estímulo maior para eles. E muitos ficaram fãs desse tipo de leitura.”


Sobre o filme em festivais como Cannes: “Filmes independentes como “On The Road” precisam passar por festivais para que os críticos e pessoas relacionadas ao cinema vejam, depois tenham aquelas rodas de mesa para que tudo seja discutido e, então, tenha uma projeção na mídia. Isso é muito diferente dos filmes grandes, pois investem o mesmo orçamento do filme em marketing. Como não tínhamos isso, o festival de Cannes, por exemplo, foi muito importante.”


Cena mais difícil e mais fácil de gravar: (Alerta spoiler de algumas cenas!) “É muito difícil você filmar uma narrativa na estrada porque você nunca vai voltar ao ponto que esteve antes. A cena mais difícil de gravar foi a da despedida, no final, por questões meteorológicas: Estava fazendo -14ºc, ventando, e o Garrett fez questão de passar frio em prol de uma cena mais real. Espero não ter que filmar naquelas condições novamente [risos]. A cena mais fácil de filmar, por incrível que pareça, foi a da festa de ano novo. Claro que teve toda uma coreografia ensaiada, mas, no final, aquilo foi uma grande festa de verdade. Foi até difícil parar de filmar depois [risos].”


Sobre os paparazzis durante as filmagens: “Engraçado que isso foi uma preocupação para que não interferisse nas filmagens. Mas as cenas que gravamos em Montreal (Canadá) foram cenas internas e não teve nenhum tipo de invasão de privacidade, onde acontece muito nos Estados Unidos. Montreal é o lugar onde os paparazzis não florescem, graças a Deus. Onde começou a ter foi quando a gente chegou em Nova Orleans, onde todo mundo estava esperando. Mas também quase toda a parte de Nova Orleans era parte de filmagem interna, onde a gente conseguiu ter um maior domínio da situação.”


Sobre o receio de Kristen e Garret desistirem do filme depois de terem se tornado famosos: ”Nesse filme eles receberam o salário mínimo estabelecido pelo Sindicato, então eles fizeram por amor ao livro mesmo. Eles se mantiveram todos fiéis ao projeto. O Garrett, durante todo o período que o filme não se concretizou, me ligava toda hora pra saber se podia aceitar outros projetos de filmes ou se já iríamos começar a filmar “On The Road”, que era a prioridade dele.”


FONTE: .kristenstewart.com.br

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