O protótipo real destas mudanças geracionais é Rob Pattinson: 24 anos de idade, e inglês, em Hollywood, onde se tornou famoso no mundo inteiro com o pálido Edward Cullen (e, mesmo antes, Cedric Diggory, um aluno exemplar em Hogwarts da série Harry Potter ). Ele brinca e admite não ser nada de especial, um daqueles que vive em hotéis e viaja pelo mundo". No entanto, ele criou uma nova identidade masculina, surpreendendo até mesmo a sub-cultura Facebook que fez dele uma estrela, através da rede social. Agora nas vésperas de um teste importante para ele: seu novo filme, WFE: ele é o protagonista de um filme melodramático, passado num circo, baseado no livro best-seller de Sara Gruen. [...]
Tem sido rotulado um idolo, agora chegou a hora de mostrar que é um verdadeiro actor.
Rob: Eu tive a chance de actuar com Christoph Waltz (vencedor do Oscar de Inglourious Basterds de Quentin Tarantino) eu apaixonei-me por Marlena (Reese Witherspoon), a sua esposa. Na estrada com o circo e os animais, através das vias da América que estão além dos holofotes de Hollywood. Existem segredos sombrios neste filme como na vida. E há a idéia do amor salvador: eu acredito nisso. Eu não sou um sentimental, mas eu tenho uma alma romântica.
Como se dá com as raparigas?
ROB: Tendo crescido com duas irmãs mais velhas, eu tenho um profundo respeito pela mulher. Eu odeio a falta de decência, eu acho a exposição de corpos chata. Sex and Sensibility para mim são estritamente limitados.
O Seu lado rock: Alguns dizem que passa as suas noites com os amigos, ouvindo a música de Tom Waits, Van Morrison e música de Jeff Buckley
ROB: A música é um ponto fixo na minha vida. Eu gostaria de fazer em um filme sobre Buckley, a sua voz, e a sua música deram-me muito. Eu procurei a sua criatividade, sua existência, e sua morte por afogamento em 1997 nas águas do Mississippi.
Como usa a Internet?
ROB: instrumentalmente. O Meu filme favorito do ano passado é a rede social e gostaria de um dia trabalhar com David Fincher. Tudo o que ele faz é interessante, e trouxe o melhor de um actor que eu admiro muito, Jesse Eisenberg.
Sr. Pattinson, você é um ídolo, quem é o seu ídolo?
ROB: Jack Nicholson. Jack tem uma carreira enorme e sempre tomou posse de seus personagens. Ele é o núcleo, para muitas pessoas, eu sou o vampiro Edward na vida e eu sou apenas Robert. Em comum temos o penteado. Mas quando leio artigos inteiros sobre o meu cabelo, eu começo a rir ", estilo Inglês"
A propósito, o que trouxe de Londres para Hollywood?
ROB: perspectivas de emprego confusas. Eu não tinha na época grande experiência como actor, eu era um modelo um pouco desajeitado, em alguns comerciais e, em seguida, veio o cinema. No filme, "Vanity Fair" Eu era o filho de Reese Witherspoon, a actriz, que no último filme tornou-se na minha amante.
Honestamente não é um grande Curriculo.
ROB: E eu não tinha certeza de querer ser um actor, também, eu sempre pensei que me tornaria um escritor e músico. Então eu estava fascinado pelo aspecto aventureiro do cinema. E eu encontrei em mim a disciplina, a profissão e (deixem-me dizer) a vocação inconsciente do actor. Isso ajudou a estruturar e dar um futuro a minha vida.
Depois a celebridade desumana: o vampiro. Como você se defendeu a si mesmo como pessoa dos fãs que não andam atrás de si , mas da celebridade?
Rob: A premissa é importante para mim. Eu amo o cinema, e o cinema, eu sempre tive. Você pode defini-lo como paixão.Considero filmes como a maior potência possível: o cinema é um sonho, melhora a imaginação e também pode ajudar a melhorar as pessoas e, portanto, do mundo. Comecei a estudar, mesmo que eu que saiba pouco de, francês, só porque eu estava interessado em filmes franceses de Jean Luc Godard e os Nouvelle Vague. Eu queria estudar os mecanismos que Hollywood tem. Mas isso não me torna celebridade.
Que importância a sua família tem no seu crescimento como pessoa?
ROB: Eu tenho uma família forte por trás, duas irmãs, Lizzie mais velha e ela é música como eu, eu toco guitarra e piano, e também compus para Ttwilight. Sou Inglês e eu serei sempre Inglês, sempre vou lembrar-me dos anos de estudo numa escola particular, o Harrodian, eu não era um bom aluno, mas com certeza eu estava muito curioso e aberto à diversidade cultural. Da minha família eu tenho o senso da realidade, tarefas a serem executadas, a rejeição da histeria e eu nunca me considerei superior aos americanos porque eu nasci e cresci em Londres. Eu odeio qualquer forma de arrogância, que esconde o racismo sempre.
Sabemos muito pouco sobre a sua vida. Como um homem e actor, como se descreveria?
O Meu pai Richard vendeu carros por muitos anos, a minha mãe trabalha como um agente no show business. Eu comecei a actuar quase que por acaso na escola e eu tocava numa banda. Eu nunca pedi muitas roupas e sapatos, e eu nunca fui um alpinista social e nunca vou ser. Eu li muito e ainda o faço, os meus favoritos são os escritores russos, Dostoievski, Nabokov. Eles gozam comigo no set, porque eu estou sempre a ler. Ultimamente tenho estado a ler novamente o meu escritor favorito Inglês, Martin Amis. Os Seus livros são relatos extraordinários da vida contemporânea e da psicologia.
Qual foi o ponto de viragem do estatuto de jovem actor superstar?
Cheguei a um ponto onde eu disse: Eu vou ser um actor profissional, procurando as origens dos meus personagens, tornando-se algo real deste trabalho efémero. Isto irá permitir-me viver a vida que eu quero viver, para ser activo na política verde, para ser um cidadão do mundo. A fama é uma desvantagem, não um privilégio, que muitas vezes complica as coisas. Eu tento não cair na teia dos hotéis de alta classe, vôos de primeira classe, designers enviando toneladas de material, milhares de meninas em todos os lugares ..
Você consegue resistir a tudo? Você pode definir-se por aquilo que você se recusa? Você está imune as fofoca?
Minha vida privada está para além dos limite. Eu nunca falei sobre os meus flirts , eu não sou um homem de amores curtos e superficiais. Eu não falo sobre os relacionamentos com os meus amigos, já para não falar que eu não falo sobre a minha relação com Kristen Stewart, actriz que eu admiro porque ela é uma pessoa real, e uma actriz de verdade.Foi a química que tenho com ela que me ajudou a começar o meu papel em Crepúsculo. Eu não deixo as pessoas tirarem fotos das casas que eu aluguei tanto em Nova York como em Londres. Quando estou em LA eu vivo na maior parte do tempo em hotéis. Você pode viver muito bem no anonimato de um quarto de hotel, especialmente quando se tem um piano para tocar.
Que importância tem seu estilo, a roupa que veste?
Eu gosto de vestir Calvin Klein, sapatos Ingleses, Tshirts e calças confortáveis. Eu sempre fui influenciado pelo estilo de James Dean. elegância Ontem foi o conformismo, hoje é a individualidade. Devemos encontrar um equilibrio.
Memoráveis viagens a volta do mundo?
Eu evito ir de férias para lugares da moda, eu prefiro viagens com amigos, como os estudantes que escolhem motéis agradáveis, cafés, nas profundezas da América, onde muita gente não pode sequer reconhecer-me. Pessoas simples que me ensinam como a vida não é "Crepúsculo". Eu viajo para manter meus pés firmemente no chão.
Você está interessado no mundo real?
Eu ainda estou interessado em política verde e animais, de preferência sem os paparazzi seguindo por aí. Eu tenho um cãozinho, o meu companheiro de vida verdadeiro, que nunca vai estar numa sessão de fotos. Essa coisa toda de bem-estar animal está profundamente no meu coração: foi uma verdadeira alegria ser capaz de trabalhar com tantas espécies diferentes em WFE. Eu tenho uma concepção democrática e liberal da minha vida.
Parabéns. Mas você não acha que isso é uma atitude super-séria para um actor famoso como você?
Este sou eu, apenas eu: Eu não estou interessado em relacionamentos casuais, eu preciso conhecer as pessoas, eu não quero afirmações existenciais simplesmente, eu quero uma família, com 2 ou 3 filhos. Não é engraçado? Eu realmente desejava poder falar com os animais mais do que com as pessoas que pensam que me conhecem apenas dos meus filmes.
Cosmopolis, mova Cronenberg, é realmente vai ser super-sério, do romance de DeLillo, uma viagem metafórica pela América antes de 11/09.
Eu retrato um homem contemporâneo: as ambições, veleidades, ansiedades subterrâneas. Grandes coisas.
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