A vida não é apenas feita de vampiros e lobisomens super fofos.
Entre os episódios de Crepúsculo que fizeram dela uma super estrela, Kristen Stweart está febrilmente lidando com papéis de pessoas reais e personagens de filmes independentes.
Um, The Yellow Handkerchief feito à dois anos e meio antes de toda a histeria de Bella/Edward/Jacob (e Kristen/Robert/Taylor) começar, finalmente chega aos cinemas hoje, e não poucas partes, porque agora o nome da atriz de 19 anos é extremamente conhecido.
Em Março, nós teremos The Runaways, a história de um grupo protopunk só de meninas de L.A., no qual Stewart irá interpretar Joan Jett e Dakota Fanning será Cherie Currie.
E, no Sundance Film Festival, o público foi simplesmente agraciado com mais um drama de pequena escala, o Welcome to the Rileys, filme no qual Stewart fará uma prostituta menor de idade, que se junta a um casal, o qual está tentando lidar com a tristeza da perda de sua filha.
Parece que Kristen está tentando estabelecer uma postura indie pra compensar o ridículo sucesso por causa de uma história de amor com pitadas de terror? Não de acordo de como Stewart vê a situação.
“É muito importante pra mim fazer filmes que me fazem sentir como ‘The Yellow Handkerchief’ fez“, diz Stewart totalmente certa de si e nem de longe preocupada com a sua explosão de popularidade em todos os tipos de mídia como nós tínhamos pensado; “E ‘Crepúsculo’ fez isso. Quero dizer, fez com que eu me tornasse essa coisa grandiosa, mas isso não é uma coisa que você sabia fazer e o que ia acontecer. Então, eu estou escolhendo papéis pra tentar ‘romper’ com isso. Eu estou fazendo coisas que me deixam confortável e apenas se eu gosto de fazê-las“.
No filme de baixo custo “Handkerchief”, Stewart interpreta um outro tipo de adolescente problemática para o qual ela é geralmente escolhida. Martine, é uma garota interiorana de Lousiana, que depois de um péssimo episódio com um cara popular da cidade, concorda em sair estrada a fora com o irritante mas apaixonante jovem “nômade” (o ator britânico Eddie Redmayne). Nem pensando na própria segurança, ela convida um doce, mas misterioso senhor (William Hurt) que também tentará atravessar a cidade com eles.
O estranho trio fará uma viagem pelo estado pós-devastado (pelo furacão Katrina), onde o Brett de Hurt pode ou não ter a última chance de dar um jeito em sua vida e as rebeldes crianças, uma forma de encontrar o seu caminho.
“Eu pude me relacionar com Martine nisso, e ela é como um tipo de garota que quer realmente estar longe dali; então sorri e se mete com qualquer coisa que estiver acontecendo. Mas ela já se envolveu em muitos problemas, e como isso passou, ela meio que ‘Eu não posso fazer isso de novo“, Kristen diz. “Eu também sinto como se ela se isolasse e se colocasse acima de qualquer pessoa; ela não pode se relacionar com os outros, porque tentaram machucá-la muitas vezes, mas percebeu nessa jornada, como abrir seus olhos e se lidar com as pessoas.”
Ela também diz que é muito difícil se imaginar tendo vergonha por desistir de qualquer coisa. Claro que, como qualquer ator quando criança, ela sofreu rejeição. Ela foi injustamente recusada dos programas do Disney Channel, por se negar a fazer algumas coisas tão naturalmente, mas ela também estreou com Jodie Foster em seu grande primeiro filme, “Quarto do Pânico”, quando ela tinha 11 anos.
Uma garota de Valley, e com orgulho disso, Stewart diz dever todo o seu profissionalismo e perseverança que trouxe de Woodland Hills baseada em seus pais (seu pai é produtor e sua mãe é supervisora de roteiro).
“Foi incrível quando eu fui pro lugar do pessoal da Kristen e vi uma casa de verdade como essa, com uma geração alimentando a outra“, diz admirado Redmayne, parceiro de Kris em “Handkerchief”, tratando da experiência como se fosse um fenômeno impossível na superficial L.A.
Até quando era uma criança, a atriz sempre teve uma notável seriedade, se não, a confiança que tem nos dias de hoje.
“Kristen estava muito nervosa na primeira vez que ela foi fazer o teste“, relembra Udayan Prasad, diretor de “Handkerchief. “Ela ainda não tinha nem 17 anos quando eu a conheci. Mas ela tinha um ‘Q’ de muito focada, muito centrada. Ela se conhecia de um jeito que poderia ser bastante intimidador. Ela era uma jovem garota que tinha tanta certeza sobre a vida de um jeito que eu não tenho.”
A questão sobre determinação e fragilidade é muito discutida em “The Runaways”, o qual a atriz encara como um tributo a uma outra jovem mulher de L.A. que não chegou a ter metade das vantagens que Stewart teve se juntando ao mundo do show business.
“Eu não acho que ‘The Runaways’ seja tudo sobre o que as pessoas sabem, mas acho que todo mundo conhece Joan Jett“, diz Kristen. “Mas foi muito, muito difícil se tornar um ícone. Eu não sei, ela é como se fosse uma peregrina. Ela foi a primeira mulher a colocar um rótulo num disco; mas, mesmo antes disso, porque eram os anos 70, as pessoas não queriam ver uma garota que fosse forte daquele jeito e tocasse guitarra com tanta energia e paixão. As pessoas deveriam saber o que viria pela frente. Eu cresci sempre sendo muito estimulada, como se eu sempre tivesse tudo que eu quero, mas ela não teve isso”.
Jett foi produtora do filme “The Runaways” e estava no set todos os dias. “No começo foi intimidante conhecê-la“, Stewart admite. “Mas depois, com o tempo, eu me sentiria como uma fraude se ela não estivesse lá. Como eu saberia qualquer detalhe sem ela? Eu me sentiria como se eu estivesse apenas passando uma impressão com um cabelo preto. Não queria só imitá-la, eu queria saber pelo o que ela estava passando“.
E isso foi muito de acordo com o filme: experiências sexuais e narcóticas; brigas com a banda, com a equipe, e um público barulhento; preocupações pra tentar encontrar, manter e fazer sua própria voz artística.
Em seu papel como a rockeira pioneira Jett, Stewart está num caminho um pouco longe de toda a obsessão pelo sensitivo sugador de sangue e um garoto lobisomem gostosão. Mas os fãs de Crepúsculo não precisam se preocupar.
A criatividade de Kris continua “chamando-a” para papéis desafiadores, mas Stewart está comprometida a fazer a franquia sobrenatural até o fim.
O terceiro filme da série, “Eclipse”, sai no verão.
As produções para a adaptação do quarto volume da série de Stephanie Meyer, “Amanhecer”, irão começar no outono, e as previsões são que o filme será dividido em duas partes, apesar de Kristen dizer que ela ainda não foi definitivamente informada sobre o assunto.
“A história realmente pede dois filmes“, ela diz como uma verdadeira fã da série. “vai ser realmente muito chato se perder esta sequência e esta cena, esta sequência e esta cena. Pessoalmente, eu gostaria que fossem dois filmes. Mas pra ser sincera, eu realmente não sei o que eles pretendem fazer“.
A atriz está igualmente no escuro sobre se sua legião de fãs irá continuar a acompanhá-la nas atividades maduras que está fazendo em seus outros trabalhos. Se você acha que Stewart irá parar de continuar explorando outras áreas, você ainda não sabe nada sobre ela.
“Eu não tenho idéia de como as pessoas vão receber meus filmes na ordem que eu os faço“, ela diz. “Ou porque eu faço filmes de terror, ou porque eu faço filmes sobre adolescentes desajustados o tempo inteiro. Eles são apenas pessoas que eu realmente quero interpretar. Eu não faço idéia de que diabos eu estou fazendo; eu interpreto coisas que falam comigo“.
FONTE E TRADUÇÃO: KSTEW DEFENDERS
ORIGINAL: Dailynews.com
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