12/11/2011

ENTREVISTA DE ROBERT PARA MARIE CLAIRE UK


 
Fera Sexy: Ele é galã de Hollywood, super rico, adorado por milhões… Então por que é que Robert Pattinson está tão raivoso? Tony Horkings descobriu o motivo.
Robert Pattinson está sentado numa sala de hotel de Los Angeles, divagando sobre o que um homem precisa para ser homem. Somente parece que o entrevistador da Marie Claire não chegou ainda. Com certeza, ele está divino – com o cabelo todo bagunçado, jeans preto, um blazer de lã cinza por cima de uma camisa – mas sua risada é tentadora e inadequada. Ele evita muito contacto visual e já que o mais novo filme da saga Crepúsculo (Amanhecer – Parte 1) está para ser lançado, parece que ele está lutando para chegar a um acordo com a enorme fama que o filme o trouxe.
“Eu não gosto de pessoas a tirar fotos minhas – nunca,” diz um dos homens mais fotografados. “Se há algo que me stressa, é pessoas a seguirem-me por aí.”

Pessoas a seguirem Pattinson por aí  tornou-se uma regra desde que ele, de 22 anos, chegou à glória interpretando o vampiro Edward Cullen no grande sucesso de Stephenie Meyer, a série Crepúsculo. Ele sempre teve interesse em actuação - sentindo que o seu departamento de actuação na escola era “muito pretensioso”  juntou-se a um grupo de actuação privado e ” fez secretamente” – e foi inicialmente onde ele mergulhou no teatro onde foi escolhido por um agente “totalmente aleatoriamente”. Quando ele tinha 17 anos de idade ele foi escolhido para um papel pequeno oposto a Reese Witherspoon em Feira das Vaidades, de 2004.
“Eu era apenas um adolescente a trabalhar na África do Sul  três meses foi incrível. Eu tinha o meu próprio quarto e eu estava a ser pago, pensava , ‘Sou um actor agora’.”


Um actor ele era, mas haveriam outros quatro anos antes da fama – e dos paparazzi – chegarem. Quando isso aconteceu, eles virtualmente estouraram as dobradiças. O Robert Pattinson que conhecemos hoje é o actor que aguentou a imprensa ao longo da sua celebridade na maioria da sua vida adulta, e para fugir as pressões ele diz, simplesmente, “Eu fico bêbado.” No resto do seu tempo ele está a trabalhar em mais soluções para o problema.
“Se eu tivesse um tempo de folga, eu realmente gostaria de treinar e ser bom em luta,” diz ele, a brincar. “Assim poderia andar pelas ruas e lutar contra tudo aquilo. Ou conseguir uma arma.”
Pattinson não é um homem que soa como se estivesse particularmente a curtir os frutos de seu trabalho; a sua conversa generosamente é temperada com os preços que ele tem de pagar, em vez dos benefícios. “Somente desejo poder estar num hotel ruinzinho e poder sair com todos,” diz ele sobre sua experiência no set. “Nunca conheci ninguém, e eu tenho que ter a mesma conversa sempre, as mesmas parvoíces triviais sempre que falo com alguém. Sempre fico separado da produção porque  preciso de ficar em um lugar extra-seguro e eu não sei sequer o nome das pessoas – é muito frustrante.”
A vida fora dos sets de filmagem pode ser igualmente tentadora, já que o actor ajusta o seu tempo de folga para lidar com  o circo que é a sua vida. “Eu só tento evitar o máximo possível e tento encontrar lugares onde é mais importante conservar  do que  vender,” diz ele. “Todos querem vender-te – até mesmo outros consumidores.”
Perguntado sobre se sentiria falta da atenção se isso parasse, ele diz seguro, “Não, não mesmo. Nenhum aspecto disso. Se eu nunca mais conseguisse emprego, eu provavelmente sentiria um pouco de falta, mas depois de ver como a indústria funciona, tenho certeza absoluta que eu poderia estragar meu caminho voltando para isso, mesmo se fosse totalmente falhado.”
É o seu entendimento da indústria que informa as acções de Pattinson. Ele não está evitando os holofotes com petulância; ele acredita que sem um pouco de mística, ele não consegue fazer o seu trabalho.
“A maioria dos actores encorajam a atenção porque eles acham que isso os fará ter uma carreira mais duradoura,” explica ele. “Eu não acho que  seja o caso. Quanto mais  se revela, menos interessante as pessoas te acham. Os mistérios duram bem mais, então somente esconde-se.”
Essa é precisamente a razão pela qual ele mantém os detalhes do seu relacionamento com a colega de Crepúsculo, Kristen Stewart como um mistério, nem sequer divindo um pensamento sobre o assunto. Não é difícil manter todas essas emoções engarrafadas quando sob circunstâncias normais  gritaria tudo isso do telhado? “Eu nunca senti que deveria mostrar ao mundo alguma coisa,” ele disse. “Eu lembro-me de estar na escola e de convidar alguém para sair quando eu tinha 12 anos, e no outro dia alguém perguntou se estávamos a sair. Eu fiquei tipo, ‘Oh Deus!’ Eu não acho que eu tenha voltado a falar com a garota – isso foi muita pressão. Quanto mais especulação se ganha, mais desastrosas as coisas ficam, e a sua verdade não é já tão verdadeira quanto a verdade na capa das revistas de fofocas.”
Por este final, o actor vê o seu futuro, pelo menos parcialmente, atrás das câmeras. Ele começou trabalhando como produtor, desenvolvendo projetos. Enquanto isso, a Saga Crepúsculo começa o seu gran finale, e Pattinson tem feito um trabalho mais maduro deixando de fora do mercado adolescente, obssessão dos paparazzis.
Ele finalizou Água Para Elefantes, o drama bem criticado da época da depressão com Reese Witerspoon, e brevemente estrelará ao lado de Paul Giamatti no drama de David Cronenberg, Cosmopolis.
“Se  é somente uma pá vazia com sua cara presa em algo, então está aí o tempo que a histeria pode durar” ele diz. “É tempo de seguir em frente.”
A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 estreia em 18 de Novembro.

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